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Investimento de Coworkings em bairros mais afastados

  • coworking304
  • 14 de abr. de 2023
  • 2 min de leitura

Antes da covid-19 e sem o trabalho remoto, o publicitário Expedito Assunção levava duas horas para sair da sua casa, no ABC paulista, e chegar até a sede da fintech Dock Tech, em Alphaville, onde trabalha como analista de ESG.

Com a expectativa de normalização no pós-pandemia, o deslocamento físico até o trabalho voltará a ser a rotina de milhões de brasileiros, mas não mais a de Assunção.

solução encontrada para quem está cansado do home office foi disponibilizar um “vale-coworking”: por meio de um aplicativo, os mais de 350 funcionários podem escolher lugares espalhados pelo Brasil.

Com a pandemia mostrando sinais de controle no horizonte, as empresas começam a planejar a volta aos escritórios.

Com isso, a tendência do mercado deve ser de, cada vez mais, espaços de coworking em bairros mais afastados das regiões centrais – e mais próximos das residências dos empregados.

De acordo com pesquisa global da consultoria JLL, 66% das pessoas querem um modelo híbrido e ainda trabalhar em lugares diferentes de casa e da sede da empresa.

Ajuda também o fato de localidades em outros bairros terem preços mais baixos em comparação com regiões mais cobiçados, como a Faria Lima, Berrini e Paulista, em São Paulo, ou áreas centrais de outras grandes capitais do país.

Para completar, urbanistas apontam a necessidade de as pessoas trabalharem mais perto de casa e, assim, melhorar o caótico trânsito e o transporte público das grandes cidades brasileiras.

Esses lugares bem localizados, não necessariamente centrais, têm tido uma demanda maior”, diz Roberto Patiño, diretor da JLL, companhia especializada em propriedades.

A companhia já abriu espaços no bairro da Lapa, na zona oeste, e também em Santo Amaro, na zona sul.

Com o risco diluído com um investidor, a ideia é abrir em espaços mais distantes dos grandes centros, como nos municípios de Cotia e Osasco, na região metropolitana de São Paulo.

Segundo Joseph Meyer, CEO da Tecnisa, a ideia é colocar entre 250 e 300 estações de trabalho por prédio e adquirir uma startup para gerenciar toda a locação.

WeWork, que é a líder do setor, também observa que o modelo do coworking do futuro passa por essa contratação mais facilitada.

De acordo com Lucas Mendes, diretor-geral da WeWork, como houve a devolução de muitas sedes por empresas com a pandemia, muitas acabarão migrando para o coworking para reduzir custos.



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